Pensamento Patológico

¨A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia¨.

Postado por: Stphane Monnisy S. S.

Friedrich Nietzsche



Morte celular

Morte celular
É difícil de acreditar, mas os organismos vivos não estão em equilíbrio com o meio. Somente a morte e a decomposição restabelecem o equilíbrio.Durante o nosso crescimento e desenvolvimento a energia dos alimentos é empregada na construção de moléculas complexas e na concentração de íons e substâncias no interior de nossas células. Essas substâncias complexas não estão disponibilizadas em abundância na natureza. Obte-las e armazena-las é tarefa difícil e dispendiosa. E além disso, é necessário que nós matemos alguma forma viva. Não fazemos fotossíntese!Quando o organismo morre, ele perde a capacidade de obter energia a partir dos alimentos. Sem energia no interior das células, elas não podem mais manter gradientes de concentração e, assim, os íons e substâncias retornam ao ambiente.Viver é lutar contra o retorno, tentamos com todas as forças reter em nós algo que não nos pertence. Tomar emprestado foi concedido pela natureza e, mais cedo ou mais tarde, teremos que devolver.Morrer é então restabeler o equilíbrio. É devolver uma concessão temporária. Permitindo que outro organismo nasça e desequilibre, e morra mais uma vez para voltar a equilibrar.Logo, é fácil entender porque morremos.Morremos para outro poder viver!Não somos fim, somos apenas meio!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

INFLAMAÇÃO

A inflamação está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de agressão e que, portanto, perderam sua homeostase e morfostase. O processo inflamatório visa compensar essas alterações de forma e de função por intermédio de reações teciduais, principalmente vasculares, que buscam destruir o agente agressor. A inflamação pode ser considerada, assim, uma reação de defesa local. Todo esse processo de restituição da normalidade tecidual é concluído pela reparação, fenômeno inseparável da inflamação.
De acordo com sua evolução, as inflamações podem ser agudas ou crônicas.

Inflamação aguda
A inflamação aguda é uma resposta imediata e inicial a um agente lesivo. A inflamação aguda ocorre quando existe uma resposta inflamatória no local da lesão, por exemplo, a enfarte do miocárdio, queimaduras, trauma, artrite e doença inflamatória intestinal. Os marcadores incluem mediadores e inibidores das inflamações e eliminadores de substâncias potencialmente perigosas, como as toxinas. Classicamente, as alterações protéicas incluem uma descida rápida nos níveis séricos de albumina devido a um aumento da permeabilidade capilar e à subseqüente redistribuição de albumina no espaço extravascular. Esse tipo corresponde aos efeitos dos fenômenos vasculares-exsudativos: vasodilatação arteriolar; aumento de permeabilidade vascular, ocasionando a exsudação de plasma e edema inflamatório; emigração de leucócitos (principalmente neutrófilos) para fagocitose do agente agressor.

Inflamação crônica
A inflamação crônica é sempre precedida pela inflamação aguda, uma resposta mais duradora. È caracterizada por: infiltrado de células mononucleares; destruição tecidual e tentativas de cicatrização.
Classicamente, então, a inflamação crônica é composta por células do sistema mononuclear macrofágico (linfócitos, plasmócitos e macrófagos), por destruição tecidual, decorrente da permanência do agente agressor (fase degenerativo-necrótica), e por tentativas de reparação (fase produtivo-reparativa), traduzida pela formação de vasos sangüíneos (angiogênese) e pela substituição do parênquima (a parte funcional do órgão) por fibras (fibrose).


Pablo Pinheiro

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